Há temas polémicos, e este é sem dúvida um deles. Claro que a gestação de substituição leva-nos a uma esfera complicada. Sinceramente não sei quem terá coragem de carregar no ventre 9 meses um filho que não será seu, mas se existe alguém com tamanha generosidade não vejo porque deva haver uma leia que o proíba. Sinceramente acho que o processo é complicado e tem tudo para ser falível; a afetividade que a gestante criará com o feto provavelmente é um temos complicado de se gerir, a menos que seja encarado como uma obra de caridade, uma missão de vida, ou (infelizmente e em último recurso) um negócio. No entanto, acho que para quem se vê privado de gerar naturalmente um filho, todas as esperanças são boas e esta proposta hoje aprovada na AR, embora com muitas reservas, tem um fundamento muito positivo. Quanto ao outro ponto da questão, o fato da todas as mulheres (não sei se será bem assim, mas a ver vamos) acho que é como a interrupção voluntária da gravidez, concorde-se ou não, cada um é livre de fazer com o seu corpo o que quiser. Por muito que não concordemos, temos que respeitar a liberdade de cada um.
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