sábado, 14 de maio de 2011

A evolução da mentalidade...


Se o fenómeno ocorrido em Fátima ontem tivesse ocorrido há 100 anos atrás seria tratado e explicado como se de um milagre se tratasse. Hoje, em 2011 e em plena crise económica, ninguém tem dúvida que se trata de um fenómeno perfeitamente explicável pela ciência, e não dá sequer importância a esse acontecimento. A minha observação é a seguinte (é a observação de uma pessoa que nem sequer está muito dentro dos factos): em 1917 não terá acontecido algo do género?! Sejamos honestos, nessa altura não havia a informação que há hoje. As pessoas tinham necessidade de ter as suas crenças e viviam em torno delas. Quanto menos soubessem melhor. Se eram mais felizes assim ou não, não sei. Julgo que não, mas que era mais simples a vida naquela altura era. Mas isto sou só eu a pensar com os meus botões, cada um tem a sua fé e longe de mim colocá-la em causa, mas aquelas histórias todas do milagre do sol, da aparição de Nossa Senhora estão tão mal contadas...


1 comentário:

  1. Cara amiga,

    Se Deus existe (e é um crente que lhe fala) porque não haveria de se manifestar da forma mais natural e cientificamente explicável possível?

    Nada vi, não estive lá. Mas vi as imagens e ouvi o relato de quem viu... e sobre o momento em que o viu.

    Não significa, no entanto, que fenómenos explicáveis cientificamente, apesar de coincidentemente localizados em clara bizarria que só não vê quem não quer, não possam aparelhar com muitos outros nem por isso cientificamente razoáveis à luz da ciência - quiçá, não só ainda hoje...

    Informação é poder, de facto. Pensamento também. Há uma palavra do inglês que não me canso de ver calcinada, porventura por muitos jornalistas e outros senhores e senhoras que (se julgam, só se julgam como) tal, 'unbiased'...

    Há tradução em português, porque não haveria de haver? (ah, esqueci-me daquela palavra muito portuguesa, saudade ;-)

    Afinal, tal como acontece com o pensamento, palavras há tantas. Em diversas línguas, como sucede com o(s) nosso(s) olhar(es).

    Faz-me lembrar aqueles que julgam que, ao invés da arte, é na TV ou nos jornais (vale para a ciência ou para quem julga que apenas nela é) que a realidade é retratada.

    O mesmo vale para o pensamento, ciência ou não.

    E :-)

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